sábado, 24 de março de 2007

Gracinda Maranhão : Não é por sermos socialistas que não nos manifestamos contra uma decisão que consideramos errada


Consulados : Milhares de portugueses nas ruas de Paris contra decisão do Governo


Paris, 18 Mar (Lusa) - Milhares de emigrantes portugueses em França manifestaram-se hoje em Paris contra o encerramento de quatro postos consulares naquele país, acreditando ainda ser possível convencer o governo português a alterar a sua decisão.

Os manifestantes expressam o seu descontentamento através de palavras de ordem como: "Governo ganha juízo, os consulados não dão prejuízo", "Cavaco Presidente, não deixes maltratar a gente" e "Governo se queres calar a gente, tens que ser mais inteligente".

Os organizadores sublinharam o "sucesso" do evento que segundo eles reuniu "mais de cinco mil pessoas", enquanto fonte da polícia de Paris contactada pela Agência Lusa estimava a presença de apenas cerca de duas mil pessoas.

Foi a primeira vez que portugueses desfilaram no percurso de cerca de 2,16 quilómetros entre as praças da República e da Bastilha, um local emblemático das manifestações em Paris.

António Fonseca do colectivo de portugueses que organizou o evento estava no início "apreensivo" com a possibilidade de fraca participação por causa da ameaça de chuva mas no final mostrava-se muito satisfeito com a forma como o desfile decorreu.

"O que nos ajudou foi a determinação das pessoas", disse António Fonseca à Lusa, acrescentando esperar que as autoridades portuguesas "não voltem as costas aos portugueses no estrangeiro".

A manifestação teve à frente bandeiras nacionais, vários grupos de bombos e a participação da Filarmónica Portuguesa de Paris.

O deputado do PSD pelo círculo da Europa e ex- secretário de estado das Comunidades, Carlos Gonçalves, afirmou não compreender o "capricho" de governo português de fechar quatro consulados em França, apesar de apoiar uma reestruturação consular.

O membro da Assembleia da República eleito pelo PCP Jorge Machado também presente na manifestação de Paris, lembrou que o governo recuou em relação ao seu projecto inicial mas, mesmo assim, continua a "desrespeitar" as pessoas: "O governo devia melhorar os actuais consulados e não encerrá-los", sublinhou.

Por seu lado, a deputada do Bloco de Esquerda Helena Pinto ainda tem esperança que o governe "recue" e tome em consideração as necessidades dos actuais emigrantes, assim como "as novas rotas" que colocam "novos problemas" àqueles que continuam a sair de Portugal.

Além dos portugueses que vivem nas áreas consulares de Versalhes, Nogent, Orléans e Tours, cidades onde estão instalados os postos que vão encerrar, marcaram também presença os emigrantes de Lille e Toulouse.

Na proposta inicial, estavam previstos encerrar os consulados de Lille e Toulouse, mas o governo decidiu transformá-los em escritório consular e em vice-consulados respectivamente.

O presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas, Carlos Pereira, lançou um apelo ao governo português para "não ficar insensível" à manifestação de Paris e que tenha em conta o interesse nacional: "Lisboa está a cortar a ligação a muitos portugueses, o que é um acto gratuito", disse.

Presente também na manifestação, Maria Gracinda Maranhão, líder do PS português em França, insurgiu-se contra a reforma dos consulados que, segundo ela, não toma em consideração "a realidade no terreno" tratando os portugueses no estrangeiro como "quantidade negligenciável".

"Não é por sermos socialistas que não nos manifestamos contra uma decisão que consideramos errada" de um governo do PS, disse.


Mais de um milhão de portugueses e luso-descendentes vivem actualmente em França.

A reestruturação consular foi aprovada quinta-feira em Conselho de Ministros com o governo a recuar em relação ao projecto apresentado em Dezembro último, decidindo encerrar 11 consulados e não os 17 inicialmente previstos.

Em França, palco de 19 manifestações, contando com a de hoje, da comunidade portuguesa, vão encerrar quatro consulados em vez dos seis previstos.

Esta reestruturação é acompanhada da criação pelo governo do consulado virtual, que permite o acesos pela internet a todos os actos consulares excepto os que requerem presença física.


FPB.
Lusa/Fim

Federação socialista também critica fecho de Consulados


Comunicado da Federação de França do PS Português


Paris dia : sexta-feira, 9 de Fevereiro de 2007


Como previsto na nossa agenda, realizou-se o encontro de informação recíproca de militantes e simpatizantes socialistas da região de Paris e da Bretanha, com Paulo Pisco (Director do Departamento Internacional e de Comunidades), adstrito ao Secretariado Nacional do PS português, no dia 4 de Fevereiro de 2007, na rua Solférino, Paris, em locais generosamente cedidos pelo PS francês.

A assembleia de cerca de 30 participantes distinguiu-se por calorosas intervenções de ponderação afinada, à volta dos temas em debate, mormente:

1) manter as estruturas orgânicas estatutárias do Partido (no estrangeiro) em França (Federação e Secções) homologadas em dignidade (direitos e deveres), regidas pelas regras comuns ;

2) renovar vínculos militantes com as diversas instâncias, nacionais, federais e de secção ;3) dinamizar o esforço militante, centrado no porvir duma sociedade justa e solidária, pautado pela autenticidade generosa de cada socialista, junta da nossa Comunidade emigrante, em concertada colaboração fraterna com os nossos camaradas franceses do PS ;4) disponibilizar de meios logísticos apropriados e proceder ao provimento de suficiência financeira, que autorizem condições duma acção partidária e cidadã consequentes.

Se a discussão se revelou por vezes renhida, entrecortada de expressões asseveradas, senão contundentes, o intercâmbio entre os diversos intervenientes logrou, contudo, de ponderação nos argumentos e de pertinência nas conclusões tiradas, num clima de seriedade exemplar.

Os participantes sanccionaram, pelo voto (por maioria absoluta menos seis abstenções) a reivindicação duma Federação do Partido Socialista Português ao serviço dos compatriotas socialistas, residentes em França, bem como a renovação do fervor militante tanto no funcionamento das várias instâncias orgânicas como quanto ao empenhamento de cada socialista, no âmbito que lhes incumbe.

No final da reunião, a todos apelo foi feito de colaboração acrescida com os nossos camaradas franceses, nas campanha eleitoral presente, para a Presidência da República Francesa, com a nossa camarada Ségolène Royal. A todos redobrado esforço !


Pelo o Secretariado da Federação de França do PS Português
A Presidente de Mesa :
Dra. Gracinda Maranhão-Guitton

Convocatória : Aos militantes e simpatisantes socialistas portugueses em França


Caros/as Camaradas,

O Secretariado da Federação de França do Partido Socialista Português, convoca os seus militantes e convida os simpatizantes do nosso Partido para uma reunião a realizar no dia 4 de Fevereiro de 2007, às 10h30 no local da sede do Partido Socialista Francês, 10 rue Solférino em Paris (metro Solférino).

Participará nesta reunião o camarada Paulo Pisco (Director do Departamento das Comunidades no Estrangeiro do PS Português).

Saudações Socialistas,


Manuel SANTOS JORGE
Secretário Federal para a Organização

Circular : Aos militantes e simpatisantes socialistas em França


Caros/as Camaradas,

A Federação de França do Partido Socialista Português apresenta os seus melhores cumprimentos a V. Exas, extensivos aos vossos familíares e amigos, e os melhores votos para o ano que começa 2007. Que este ano vos traga saúde e sucessos militantes e pessoais.

Vimos por este meio informar que seguirá no princípio desta semana, para todos os Secretários-Coordenadores, uma circular de informação interna sobre a situação estatutária na qual se encontra a Federação do PS em França relativo ao momento institucional que vivemos :
a) renovação dos orgãos federais
b) mobilização da militância
c) perspectivas a desenvolver

Brevemente haverá um ponto de informação sobre este assunto aos Secretários-Coordenadores.

Fico ao dispôr para responder a questões complementares.

Saudações Socialistas,


Manuel SANTOS JORGE
Secretário Federal para a Organização

PS/Federação-França : A crise parece instalada nos socialistas


Congressos Federativos em Maio


Congressos Federativos : Eleições internas


Folha Federal : Demissão de Manuel de Almeida


Folha Federal : Editorial


Caro(a) Camarada,

I Cumpre saudar o esforço de todos dispensado aquando das últimas eleições do novo Presidente da República Portuguesa. A Esquerda apresentou-se ao escrutínio, dispersa por várias candidaturas, e o Partido Socialista contava dois pretendentes oriundos das suas hostes. Mario Soares, figura política venerável aquém e além fronteiras, porém provado pela longa carreira pública e pelos altos cargos que tão idoneamente exerceu, foi oficialmente indigitado pelas instâncias orgânicas superiores do Partido. Manuel Alegre, consagrado poeta, militante anti-fascista da primeira hora, recebeu o apoio duma crescente franja de socialistas.

Por certo, os Orgãos do Partido não lograram auscultar pertinentemente a opinião popular. Todavia o maior dano advindo deste estado de coisas foi a confusão gerada nas mentes dos eleitores e a consequência quão perniciosa da presidência da República ter sido entregue a um cidadão, eivado de ideais reacionários, ao serviço dos mais beneficiados do sistema ; o qual minora o interesse que lhe merece a justiça social, a reabilitação dos excluidos, o bem-estar dos mais humildes.

Cara esta lição, convém aproveitá-la, para futuro.


II Respeitante à vida interna do Partido, sabemos que as eleições dos Orgãos federativos e nacionais aproximam-se. O Congresso Nacional realizar-se-á, nos princípios do próximo Outono. O congresso da Federação de França não tem ainda data marcada. Cremos no entanto que as modalidades de desencadeamento do mesmo sejam aceleradas. Seria oportuno que decorresse em Junho deste ano.

Relativamente à nossa Federação, cabe-me informar-te da demissão do Presidente da Federação, Manuel Almeida, ocorrida em 26 de Fevereiro de 2006, perante membros do Secretariado federal (o texto da carta, segue junto).

Apesar de possíveis deficiências de funcionamento institucional, inerentes a condicionalismos vários, convém focar que o posicionamento dum quadro dirigente requere-se esclarecido quanto às situações de indole politica e quanto às estratégias seleccionadas, generoso no acolhimento de todos e cada um dos militantes, a despeito das divergências supervenientes tão frutuosas como inevitáveis. O camarada Manuel Almeida revelou-se durante os largos anos que presidiu a Federação PSP de França, frontal nas suas relações com as instâncias orgânicas em Lisboa, intransigente no desempenho cabal do seu cargo. Primou pela modulação do trato, contudo pautado pelas exigências do rigor, consoante a importância dos problemas em presença.

O rastreio clarividente dos acontecimentos e o desenrolar teimoso dos factos vindouros abonará por certo os projectos por ele (e por cada socialista) almejados. Dos defeitos intercorrentes ou de incúrias menores, o futuro assumirá o cômputo, com peso e pedida.

Em nome do Secretariado da Federação PSP de França, consentâneo com as numerosas devas de militantes, reconhecidos agradecimentos a Manuel Almeida e augúrios de militância sustentada !


Por Manuel dos Santos Jorge
Secretário Federal para a Organização

Manuel de Almeida : Soares prejudicado pela idade


Aurélio Pinto : Federação do PS em França tem de funcionar


Folha Federal : Informação da secção de Paris Oeste


Caro(a) Camarada,

Estamos no fim do Ano de 2005, o ano de 2006 está a chegar e Portugal continua numa situação como todos sabemos pouco confortável.

O governo de José Socrates iniciou uma serie de medidas necessárias para colocar Portugal no caminho da prosperidade e do progresso.

É evidente que ao tomar tais iniciativas, algumas impopulares, muitos que acreditaram no Partido Socialista estão tentados a perder a confiança na governação do PS e a oposição vai aproveitando de uma forma demagogica para descreditar o nosso governo.

Devemos estar vigilantes, informar e defender as medidas implementadas porque a estabilidade politica em Portugal são indispensáveis para a consolidação financeira, social e para o progresso do nosso país no quadro da Comunidade Europeu.

Com o objectivo de trocarmos opiniões sobre a situação em Portugal e da campanha par as eleições à Presidência da Républica, o Secretariado da Secção convida os aderentes e amigos para uma reunião de convivio e esclarecimento :

no dia 6 de Janeiro às 20h00 em Montigny lès Bretonneux (78)
2 avenue des Quatre Pavés du Roi - Sala n° 3 - Château du Manet


Contando com a vossa presença,

Para Vós, Familia e Amigos, Boas Festas e Feliz Ano Novo.

Saudações Socialistas.


Por Parcídio PEIXOTO
Secretário Coordenador

Folha Federal : Criar Dinamicas


Caro(a) Camarada,

Nas vésperas das Festas Natalicias, à beira do Novo Ano 2006, o Secretariado da Federação de França do Partido Socialista Português apresenta os melhores votos a todos os camaradas militantes e familiares.

1) Nos meados do proximo mês de Janeiro de 2006 realizar-se-à o escrutinio para a eleição do Presidente da Republica Portuguesa. O nosso Partido escolheu o seu candidato – o ilustre socialista, fundador do PS, o dr Mario Soares. Se ele acedeu ao convite para se dignar disputar de novo tão alto cargo foi, a seu dizer, com o sentido de se disponibilizar ao serviço dos interesses superiores de Portugal.

Com efeito, dada a longa folha de serviços eminentes prestados ao País, Mario Soares lograria aposentação sossegada, embora activa, no seio das várias instituições vocacionadas para Cultura e Promoção Social, as quais preside brilhante e eficazmente.

Sabemos quanto o nosso País soçobrou estes últimos anos, numa crise que de económica e social se traduziu em rebaixamento cidadão , moral e relacional entre as pessoas. Na verdade, Portugal, como todo e qualquer vivente nação , grupo ou individuo, acusa épocas de decadência, fruto das mazelas contraídas no percurso da vida. Desde modo, após periodos de abundância euforica e de ousadia destemida, provento das especiarias da India (século XVI), ou consequente ao desenvolvimento exponencial dos engenhos de açucar e do ouro e pedras preciosas encontrados no Brasil (século XVIII), eventos menos gloriosos ocorreram. Tempos de contenção advieram também, com notas pouco entusiastas relativo esgotamento do caudal inventivo, em paisagem de morna tristeza, impropérios reiterados a um passado interminável, cujo luto se assevera impossível.

Assim, o mana dos fundos estruturais dispensados pela União Europeia, os quais não foram suficientemente aproveitados para o incremento e restruturação das unidades produtivas do País, deixaram, nestes ultimos meses de redução significativa dos mesmo, em contexto de crise geral, uma situação socio-politica de fundo, atravessada, pelo descoroçoamento senão civada de espasmo insatisfeito.

Convém reagir com urgência ! A campanha das eleições presidenciais presta-se a levar a cabo o inventário dos insucessos, como também a talhar a abertura de soluções praticas argumentadas ; enfim, concorre ao forjar de impetos seguros para empreendimentos vindouros.

Estamos ancorados politicamente à esquerda. As nossas opções são claras. Portugal merece-nos esforços redobrados !

2) A nossa Europa, este significante referencial identitário, de vocação universal, partilhado por quantos oriundos dela e tantos, nos diversos quadrantes do mundo, a denominada Civilização Ocidental, apresenta-se, porém, não sem algumas danosas ambiguidades, promotora de valores fundamentais : democracia em politica, o direito na arbitragem das relações inter-humanas, no respeito dos principios ponderados segundo a ética, caução superior da conduta humana.

Na presente tentativa historica de construção pacífica, negociada, da sua unidade politica, a União europeia patina depois da nota desatinada, desferida pelo voto negativo da França e da Holanda ao tratado-projecto de constituição da União Europeia, na Primavera passada. A presidência revezante do Reino Unido da Grã-Bretanha, zelador da plataforma minimalista acentuou os obstáculos. Verificámos as dificuldades encontradas, estes dias, para se firmar o acordo de orçamento, referente a 2006.

Estamos conscientes do peso da historia comum, das reticências de alguns Estados e dos comportamentos de quantos, empenhados na acquisição de benesses particulares, senão interessados em priorizarem perspectivas domésticas, inspiradas em vantagens imediatas, atenentes à politica interna dos respectivos Estados.

Nós, socialistas, professamos uma visão internacionalista da coisa publica, por consequente decididamente transnacional europeia, no que se refere à organização cidadã, à instituição da paz entre os povos, bem como à implementação da justiça para todos sem exclusão de qualquer espécie.

Cumpre-nos, pois, prestar atenção apurada no curso dos acontecimentos ao assunto deveras relevante : o futuro da Europa é também obra que nos compete ;

Que o advento duma Europa politica una implique encadeamento de peripécias melindrosas e negociações delicadas é sobejamente conhecido.

Razão acrescida à solicitação da disponibilidade militante que do âmago nos alenta.
Boas Festas e melhores augúrios de Ano Novo 2006 Feliz e militante !


Por
Manuel DOS SANTOS JORGE
Secretário Federal para a Organização

Folha Federal : Uma pequena reflexão


Caros Camaradas, Amigos e Simpatisantes,

Aproveito este momento de Festa Familiar para desejar a todos, bons momentos um Ano Novo cheio de prosperidades e em particular muita saude.

Lembro igualmente que no início do próximo Ano, mais exactamente no dia 22 de janeiro realizar-se-à as eleições presidenciais. Pela primeira vez após o despertar da democracia um candidato apresentado pela direita unida « Cavaco Silva » representa um perigo para a estabilidade politica em Portugal, tentando através da sua eleição preparar as condições para pôr em causa a vitoria socialista nas ultimas eleições legislativas de Fevereiro de 2005.

Temos que esquecer os nossos « estados de alma » e trabalharmos afincadamente num quadro de conjugação de esforços de forma a criarmos as condições para a vitoria do candidato apoiado pelo Partido Socialista « Mario Soares » unico candidato com experiência e curriculo internacional não esquecendo que Mario Soares foi o fundador do Partido Socialista e é sem duvidas um dos principais obreiros da Democracia Portuguesa.


Por Manuel DE ALMEIDA
Presidente da Federação




Manuel de Almeida : Soares é o melhor candidato da esquerda

In LusoJornal-França – N° 40 (15/09/2005) – Página 5

Convite para jantar com Mário Soares em Paris


Paulo Pisco : Voto electrónico por Internet


O Partido Socialista nega terminantemente que esteja representado por algum candidato ou dirigente na experiência de voto electrónico por Internet (como foi referido num comunicado da Agência Lusa) prevista para se realizar amanhã, dia 10, na Embaixada de Portugal em Paris, não só porque discorda totalmente do momento e das circunstâncias em que é feita, como porque está a ser motivo de um aproveitamento político indecoroso por parte do PSD.

O Partido Socialista reitera a sua posição de considerar que esta experiência confunde os eleitores da emigração e constitui uma situação equívoca que vai levar muitos eleitores a deixarem de votar a sério por pensarem que já votaram ao terem-no feito a brincar. Por isso, reitera o seu apelo à suspensão imediata desta experiência que só pode contribuir para a confusão e a abstenção.

Convém recordar que o mesmo universo de 150 mil eleitores que está a receber uma carta para votar a sério, está também na mesma altura a receber uma carta para participar no voto electrónico, havendo o sério risco de muitos eleitores deixarem de votar por pensarem já o ter feito, além de deixar muitos confusos por não possuírem computador, não obstante ser-lhes pedido que votem. Com efeito, o voto por Internet não é fiável nem assegura a igualdade de oportunidades entre eleitores e não é a mesma coisa fazer a experiência quando o voto é presencial em Portugal e quando o voto é feito por correspondência para o resto do mundo onde há portugueses.

O Partido Socialista condena também aquilo que, ao mesmo tempo, é uma manobra de campanha eleitoral, já que o actual secretário de Estado das Comunidades, Carlos Gonçalves, também cabeça de lista do PSD pelo círculo da Europa, anunciou que estará presente na qualidade de candidato, o que é uma situação muito duvidosa, na medida em que a própria Secretaria de Estado das Comunidades é parceira neste projecto juntamente com a UMIC.

O PS reitera a sua defesa do voto electrónico, mas efectuado de forma presencial nos consulados e fiscalizado por representantes dos partidos.


Por Paulo Pisco
Director do Departamento de Comunidades do PS


Lisboa 10 de Fevereiro de 2005


O Secretário-Geral do Partido Socialista : José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa


Natural de Vilar de Maçada, concelho de Alijó, Distrito de Vila Real, em 06.09.1957.

Licenciado em Engenharia Civil, concluiu depois uma pós-graduação em Engenharia Sanitária, na Escola Nacional de Saúde Pública.

Pouco depois do 25 de Abril, com 16 anos, ingressou na JSD, saindo em ruptura logo no ano seguinte, de 1975.

Militante do Partido Socialista desde 1981.

Presidente da Federação Distrital de Castelo Branco entre 1986 e 1995.

Integra o Secretariado Nacional do Partido Socialista desde 1991.

Nesse mesmo ano de 1991 iniciou também funções como Porta-voz do PS para a área do Ambiente.

Deputado à Assembleia da República desde 1987, pelo círculo de Castelo Branco.

Secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente no XIII Governo Constitucional, entre 1995 e 1997, com competências delegadas em matérias de ambiente e defesa do consumidor.

Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro no XIII Governo Constitucional, entre 1997 e 1999, com a tutela das áreas da toxicodependência, desporto, juventude e, mais tarde, comunicação social.

Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território no XIV Governo Constitucional, entre Outubro de 1999 e Abril de 2002.

Regressou em Abril de 2002 à Assembleia da República, onde exerce o seu mandato de Deputado.

Eleito Secretário-Geral do Partido Socialista em Setembro de 2004.


http://www.ps.pt/data/conteudo.php?pag=secretario_geral


O Presidente do Partido Socialista : António de Almeida Santos


Presidente do Partido Socialista.

Membro do Conselho de Estado.

Casado com Maria Margarida Moreno Areias de Almeida Santos.

Quatro filhos. Sete netos.

Natural de Cabeça, concelho de Seia, em 15.02.1926.

Curso liceal - Liceu D. João III - Coimbra.

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, entre 1945 e 1950. 6º ano de Ciências Jurídicas em 1952.

Serviço Militar em 1951.

Advogado em Lourenço Marques, entre 1953 e 1974.

Em Lourenço Marques pertenceu ao Grupo dos Democratas de Moçambique. Duas vezes candidato às eleições para a Assembleia Nacional, em listas da Oposição, e viu, em ambos os casos, anulada a sua candidatura por acto arbitrário da Administração Colonial.

Representou, em Moçambique, o General Humberto Delgado, que ganhou as eleições em todas as cidades e vilas onde foi possível fiscalizar a contagem dos votos.

Em conferências, petições e livros, defendeu uma solução federativa para as colónias portuguesas até que, em 1971, em livro apreendido pela Censura - "Já Agora!..." (Editorial Minerva) - passou a defender a aplicação pura e simples do princípio da autodeterminação e independência.

Ministro da Coordenação Interterritorial nos 1º, 2º, 3º e 4º Governos Provisórios. Demitiu-se no 4º Governo.

Ministro da Comunicação Social no 6º Governo Provisório.

Ministro da Justiça no 1º Governo Constitucional.

Ministro Adjunto do Primeiro Ministro no 2º Governo Constitucional.

Ministro de Estado e Ministro dos Assuntos Parlamentares no 6º Governo Constitucional.

Deputado eleito pelo PS desde a I Legislatura.

Líder do Grupo Parlamentar do PS entre 1991 e 1994.

Presidente do Partido Socialista desde 1991.

Membro do Conselho de Estado, de 1985 a 2002.

Presidente da Assembleia da República nas VII e VIII Legislaturas.

Publicou :
- «Coimbra em África»
- «Ensaio sobre o Direito de Autor»
- «Rã no Pântano»
- «Pela Santa Liberdade»
- «Já Agora!... »
- «Teoria da lmprevisão»
- «Quinze Meses ao Serviço da Descolonização»
- «Textos Políticos»
- «Com Ironia e Sumo de Limão»
- «Virtuosa Sensaboria»
- «Corpo de Delito»
- «Os Mal Amados»
- «Vivos ou Dinossauros»
- «Civismo e Rebelião»
- «Até que a Pena me Doa ...»
- «Por Favor Preocupem-se»
- «Do Outro Lado da Esperança»
- «Avisos à Navegação»
- «Quase Retratos»
- «Contos do Tempo do Ódio»
- «Paixão Lusófona»
- «Pare, Pense e Mude»

Títulos académicos e científicos : Sócio da Academia Nacional de Belas Artes.

Na IX Legislatura : Membro do Conselho de Estado.



http://www.ps.pt/data/conteudo.php?pag=presidente


sexta-feira, 23 de março de 2007

Newsletter do PS Português em França

Caros Camaradas e Simpatizantes Socialistas,

O
site da Federação de França do Partido Socialista Português(1) jà se encontra em funcionamento na internet : http://br.groups.yahoo.com/group/psportuguesfranca

Éis aqui uma nova ferramenta para servir de elo de ligação entre militantes e simpatizantes socialistas em França ; particularmente para campanhas eleitorais como aquelas que vão decorrer próximamente : Autarquicas e Presidenciais.

Certas ferramentas de utilização do site internet para militantes e simpatizantes da Federação de França do Partido Socialista Português não estão em domínio de acesso livre.

É necessário associar-se a nosso site internet !

Para associar-se gratuitamente ao boletim de informações e de iniciativas da Federação de França do Partido Socialista Português, basta :
- clicar em “Responder/Répondre” do seu programa de leitura de e-mail’s (Outlook ou WebMail)
- enviar uma mensagem para :
psportuguesfranca-subscribe@yahoogrupos.com.br

Saudações Socialistas.


Adé J. R. CALDEIRA
ps.portugues.franca@gmail.com
Federação de França do Partido Socialista Português
Departamento de Divulgação e Comunicação



(1) Projecto aprovado em Congresso da
Federação de França do Partido Socialista (Clichy - 20/10/2001). Gestão confiada ao Departamento de Divulgação e Comunicação pelo Secretariado Federal da Federação de França do Partido Socialista (Paris - 11/11/2001).




Folha Federal : A posicão de um Socialista


A hora aproxima-se e não podemos hesitar.

Temos pouco tempo para reflectir e consagrar nas urnas de voto a vitória do Partido Socialista.

Estamos em plena pré-campanha eleitoral e como é habitual o cabeça de lista do P.S.D. pela Emigração Europa é o Secretario de Estado das Comunidades (Carlos Gonçalves.) e apressou-se a entrar em campanha eleitoral à custa do erario publico (quero dizer os nossos impostos e remessas) prometendo tudo o que lhe vai na cabeça, imaginando que os portugueses da diaspora são uns parvos que não têm memória.

Lembramo-nos das promessas eleitorais durante a campanha de 2002 e o resultado foi o encerramento dos consulados, a destruição do ensino de lingua e cultura portuguesas aos nossos filhos, o aumento brutal dos emolumentos consulares, o abandono no apoio ao movimento associativo beneficiando apenas os amigos.

Agora vem prometer que reporá o que destruiu, « não é sério » os nossos compatriotas não aceitarão que lhes atirem poeira para os olhos.

O momento é de sanção para este desgoverno, e nenhum voto deverá faltar para que o Partido Socialista vença as eleições e possa pôr em pratica, o seu programa de consolidação orçamental e de voltar a dar prioridade às medidas sociais tão espezinhadas por este governo PSD/CDS.

Alguns pequenos arautos, felizmente minoritários apelam ao voto branco, não nos deixamos ludibriar, pois um voto perdido é um voto para a direita reacionária, não façamos o jogo da direita, o objectivo nesta eleição é derrotar o PSD/CDS, assim apelo a todos os compatriotas inscritos nos cadernos eleitorais a votarem na lista do Partido Socialista para por-mos cobro à nefasta governação de que Portugal tem vindo a ser vítima.


Por Parcídio PEIXOTO
Coordenador da Secção Paris-Oeste do PS


Folha Federal : Ser Militante


Encontramo-nos de novo em período eleitoral e chamados a exercer o direito de voto, o mais nobre dos actos democraticos, representativo não só da liberdade de expressão, mas também da responsabilidade de cada cidadão na construção e na evolução do destino nacional.

As épocas eleitorais são propícias à discussão e exigem daqueles que escolheram de aderir a uma formação politica, um acrescentado trabalho no terreno e o respeito rigoroso da disciplina partidaria.
O entusiasmo e a paixão que desencadeiam as confrontações de ideias e de candidatos, tambem favorecem a expressão individual de opiniões e preferencias.

Mas se o facto de ser aderente de um partido, não significa abdicar das proprias opiniões e da liberdade de as exprimir, esta liberdade e esta expressão devem fazer-se no âmbito delimitado pelo partido a que aderimos, no respeito das directivas adoptadas pela maioria e no respeito dos ideais que inspiram a accão partidaria.

Não é compativel com as decisões e opções escolhidas pelo PS, chamar os nossos compatriotas a votar branco nas proximas eleições legislativas, por motivos obscuros e circunstaciais, que desprezam a dimensão do acto eleitoral e a actual situação do país.

Com efeito, os nossos candidatos, na conjuntura actual, não somente necessitam toda a nossa energia para fazer campanha a seu lado, mas mais, necessitam de todas as nossas vozes para conquistar a maioria absoluta, afim que uma nova governação se imponha em Portugal e que se leve a cabo uma politica respeitosa dos valores da democracia que conquistámos com determinação no 25 de Abril.

Ser membro dum partido não é abdicar da sua opinião e ideal. Ē fazer da própria energia, junta com aquela de todos os que cononsco combateml, debatem e fazem avançar ideias e decisões, uma alavanca poderosa de progresso e de evolução.

Não esquecamos pois a totalidade do nosso « engagement » : votar PS nas eleições, é respeitar a nossa adesão e o nosso compromisso, mas muito mais alem é contribuir a uma mudança salutar da direção politica do nosso país e contribuir para um Portugal mais Europeu, mais consciente dos anseios da diaspora, mais competente para pôr em obra uma politica social, cultural e internacional, compatível com os anseios e as aspirações do nosso povo mas também dos povos do mundo inteiro.

Apêlo assim ao sentido das responsabilidades de cada militante, à integridade da sua adesão e à coerência da sua acção.

Saudações Socialistas.


Por Maria Gracinda MARANHÃO-GUITTON
Secretária Federal do PS – Federação de França


Folha Federal : Urge trabalhar


Caro(a) Camarada e Simpatizante,

Para todos, calorosas saudações e melhores votos de um ano 2005 próspero e feliz ; augurios extensivos às respectivas familias !

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As severas deficiências de governância de Santana Lopes, aparentado a uma balburdia macacal as quais levaram o Presidente da Republica à dissolução da Assembleia e a marcar eleições legislativas para 20 de Fevereiro de 2005, deixaram não só um rasto amargo no historial politico do nosso país, mas afectaram também o renome de Portugal, junto da opinião estrangeira.
Alguns falaram mesmo de crise politica, outros evocaram a quebra moral que pulula nalguns sectores da Sociedade, com tendência a alastrar. Todavia, se o quadro apresentado não se aparenta com uma crise politica patente com ameaças de derrocada para o proprio regime, ele questiona drásticamente o funcionamento ordinário das instituições : Educação, Justiça, Saude, Economia e Finanças. Por outro lado, é certo que não assistimos a um descalabro absoluto do procedimento geral que informa as relações inter-individuais e comunitarias. Não obstante, um certo relaxamento, quanto aos imperativos da probidade pessoal e da virtude cívica, ressurgia de quando em vez no trato comum ou em contraponto dos negócios publicos, como sintoma impertinente do desajustamento inter-relacional inconsequente.

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As eleições legislativas que se aproximam revestem, pois, uma importância avantajada. Além de obrarmos à concretização dos anseios socialistas e velarmos pelo cumprimento do programa delineado pelo nosso Partido em colaboração com os intervenientes que nos são afectos, convém alargar o âmbito do nosso esforço militante à reflexão concertada, critica e inventiva com as outras instâncias cidadãs empenhadas na cena social e na ponderação de politicas de lucidez acrescida, dimensionadas pela estrita equidade.Participar a eventos de elucidação ideologica, promover sessões de intercâmbio devidamente argumentado, dinamizar grupos de discussão pautados segundo os principios militantes que são os nossos, é contribuir para a missão civica, base exponencial de toda a acção politica. Consciencializarmo-nos dos problemas socio-politicos prementes significa diligenciar em sequência, junto dos futuros eleitos, o respeito da palavra dada – contrato passado com o eleitorado – audácia reflectida no apuramento das leis, o escrupuloso rigor na gestão do Estado e alargada visão na administração publica.

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Estamos em campanha eleitoral. Urge, pois, apoiar o programa do nosso Partido e o percurso dos nossos candidatos, não só passivamente por mera disciplina militante, mas energicament, enquanto actores esclarecidos do questionamento politico, respondentes duma sociedade justa, aberta às legitimas aspirações de todos os concidadãos, salvaguarda de dignidade de cada um. A tenacidade militante consentida será o penhor superlativo das esperanças acalentadas.




Por Manuel DOS SANTOS JORGE
Secretário Federal para a Organização


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