domingo, 6 de maio de 2007
França/Eleições: Segolène Royal admite derrota
Paris, 06 Mai (Lusa) - A candidata socialista às presidenciais francesas, Segolène Royal, admitiu a sua derrota imediatamente após a divulgação das primeiras projecções, que dão a vitória ao conservador Nicolas Sarkozy com 53 por cento dos votos.
Falando para um grupo de apoiantes reunidos na sede da sua campanha em Paris, a candidata socialista não referiu expressamente a palavra derrota mas disse perceber "a decepção e a pena" que os resultados suscitavam entre os seus simpatizantes.
"O sufrágio universal falou e eu desejo que o próximo presidente da república cumpra a sua missão, em prol de todos os cidadãos", declarou.
"Mantenham a confiança", lançou aos seus apoiantes, prometendo continuar o que a sua campanha começou e "assumir a responsabilidade" que agora lhe cabe: "Continuo com vocês e junto de vocês".
As primeiras projecções, baseadas em sondagens à boca das urnas e divulgadas às 18:00 TMG (19:00 em Lisboa), atribuem 53 por cento dos votos a Nicolas Sarkozy e 47 por cento a Segolène Royal.
MDR - Lusa/Fim
Imaginez une France où tout devient possible !
Un docu-fiction palpitant, des scènes d’un réalisme à vous couper le souffle !
(interdit aux - de 12 ans)
1er épisode
http://www.dailymotion.com/machoolala/video/x1sxzw_la-france-dapres/
2e épisode
http://www.dailymotion.com/machoolala/video/x1u8aq_la-france-dapres-2/
Regardez, et faites passer !
1er épisode
http://www.dailymotion.com/machoolala/video/x1sxzw_la-france-dapres/
2e épisode
http://www.dailymotion.com/machoolala/video/x1u8aq_la-france-dapres-2/
Regardez, et faites passer !
Après le 6 mai plus personne ne vous entendra crier...
Les menaces de Nicolas Sarkozy contre ses adversaires politiques
Plusieurs opposants politiques à Nicolas Sarkozy affirment avoir été menacés par l´ancien ministre de l´Intérieur pour les réduire au silence.
Depuis plusieurs mois, des témoignages anonymes circulaient dans les milieux journalistiques sur les menaces que des proches de Nicolas Sarkozy adressaient aux auteurs d´articles critiques. Parmi les méthodes qui seraient employées pour faire taire un opposant : les pressions économiques sur un journal ou la révélation du nom de sa maîtresse à sa femme. Mais petit à petit, c´est en public que les langues ses délient.
Ainsi, le journaliste Joseph Macé-Scaron a raconté lundi 16 avril 2007 sur RTL comment Nicolas Sarkozy l´avait menacé lorsqu´il était directeur du Figaro-Magazine : « J´ai vu Sarkozy qui était en situation de puissance et non pas de séduction, et je peux vous dire que la menace, le "on se souviendra de toi", l´index pointé, le "on te cassera", je l´ai entendu, moi, Joseph Macé-Scaron, en tant que journaliste du Figaro-Magazine, je parle en connaissance de cause. »
Le ministre de l´Égalité des chances, Azouz Begag, qui a récemment démissionné pour soutenir François Bayrou, a lui aussi rapporté les menaces et les pressions qu´il a reçues de la part de Nicolas Sarkozy alors qu´il s´y opposait en conseil des ministres. Il déclarait mercredi 17 avril au quotidien espagnol El País : « Sarkozy avait beaucoup de pouvoir. Trop. Mes divergences avec lui ont surgit au moment des violences dans les banlieues, quand il a prononcé ces paroles, insultantes, choquantes ; quand il a appelé "racailles" les jeunes et dit qu´il nettoierait les rues au Kärcher. Moi, qui viens de l´immigration, je me suis vu obligé de sortir de ma réserve et dire que je ne pouvais pas accepter ce langage. Il m´a menacé et a utilisé tout son pouvoir politique et médiatique pour me faire disparaître. Azouz Begag n´existe pas, était la con signe. Les journaux et toutes les grandes chaînes de télévision me passèrent sous silence. » Dans un livre sorti le 11 avril, Un mouton noir dans la baignoire, Azouz Begag rapporte les propos que lui a alors tenu Nicolas Sarkozy : « Tu es un connard, un déloyal, un salaud ! Je vais te casser la gueule ! J´en ai rien à foutre de tes explications ! Tu vas faire une dépêche à l´AFP pour t´excuser, sinon je te casse la gueule. »
Par ailleurs, l´utilisation de la police pour réduire au silence des manifestants lors des déplacements de Nicolas Sarkozy devient une pratique courante. Dernier abus de pouvoir en date : des salariés menacés de licenciements empêchés par la police de se rendre à un meeting du candidat. Le Monde du 18 avril rapporte l´interception par la police pendant plusieurs heures de deux cars de manifestants se dirigeant vers le lieu d´un meeting de Nicolas Sarkozy à Meaux. « Ils étaient plus nombreux que nous, explique un syndicaliste. On a eu le droit pendant deux heures et demi à une garde à vue en pleine campagne, sans aucun motif. »
Ces comportements sont indignes d´un candidat à l´élection présidentielle d´une grande démocratie. De récents propos viennent renforcer l´inquiétude qu´ils suscitent. En pleine campagne électorale, l´ancien ministre de l´Intérieur n´a pas hésité à affirmer son admiration pour le coup d´État de 1992 en Algérie. Jeudi 12 avril, au micro d´Europe 1, il félicitait les putchistes algériens : « l´Algérie avait été très courageuse au début des années 90 en interrompant le processus démocratique », affirmait-il.
França/Eleições: Ségolène vence em Portugal com 37,2 por cento
França/eleições: Portuguesa apoiante Ségolène convencida adesão dos luso-francês
Lisboa, 20 Abr (Lusa) - A portuguesa Gracinda Maranhão, apoiante da candidata socialista Ségolène Royal às presidenciais francesas, mostrou-se hoje convencida que um maior número de luso- franceses vai votar no domingo, face ao "perigo" que representa a candidatura de direita de Sarkozy.
"Este ano vai haver mais votantes na comunidade portuguesa", disse à Agência Lusa Gracinda Maranhão, dirigente da secção do PS português em França e militante do Partido Socialista Francês (PSF).
Para a socialista, que reside em França há 30 anos, o candidato de direita Nicolas Sarkozy representa "um perigo para a França", pois "é um homem de acção que precisa de agir para existir, não estando a ponderar e a reflectir" e poderá "tomar decisões desequilibradas para o país".
Gracinda Maranhão acredita que a comunidade está consciente desse "perigo", mas admitiu que há muitos jovens luso-descendentes, principalmente na região de Paris, que votam à direita.
No entanto, adiantou que a dispersão dos candidatos de esquerda também poderá prejudicar Ségolène Royal, considerando que a primeira volta das eleições, que se realiza domingo, vai ser difícil de conquistar.
Segundo a socialista, que é também conselheira municipal em Villiers-le-Bel, arredores de Paris, é fundamental que os portugueses participem nas eleições, pois fazem parte da França e devem sentir "orgulho" em contribuir para o seu futuro.
"Os portugueses fazem parte da paisagem política, social e empresarial" da França", disse.
Só podem votar para as eleições presidenciais em França os portugueses com nacionalidade francesa, que são cerca de 500 mil.
Destacando o "empenho pessoal" de alguns portugueses no apoio a Ségolène Royal, Gracinda Maranhão lamentou "o apoio insuficiente" do PSF.
"Nesta campanha, não houve solicitação aos militantes socialistas como houve no passado, que ajudaram na distribuição de panfletos e informação", referiu, acrescentando que o programa eleitoral de Ségolène Royal também não chegou a todo o eleitorado.
"Se esse apoio tivesse sido pedido aos militantes portugueses, eles ajudariam como aconteceu no passado", realçou.
CMP.
Lusa/Fim
"Este ano vai haver mais votantes na comunidade portuguesa", disse à Agência Lusa Gracinda Maranhão, dirigente da secção do PS português em França e militante do Partido Socialista Francês (PSF).
Para a socialista, que reside em França há 30 anos, o candidato de direita Nicolas Sarkozy representa "um perigo para a França", pois "é um homem de acção que precisa de agir para existir, não estando a ponderar e a reflectir" e poderá "tomar decisões desequilibradas para o país".
Gracinda Maranhão acredita que a comunidade está consciente desse "perigo", mas admitiu que há muitos jovens luso-descendentes, principalmente na região de Paris, que votam à direita.
No entanto, adiantou que a dispersão dos candidatos de esquerda também poderá prejudicar Ségolène Royal, considerando que a primeira volta das eleições, que se realiza domingo, vai ser difícil de conquistar.
Segundo a socialista, que é também conselheira municipal em Villiers-le-Bel, arredores de Paris, é fundamental que os portugueses participem nas eleições, pois fazem parte da França e devem sentir "orgulho" em contribuir para o seu futuro.
"Os portugueses fazem parte da paisagem política, social e empresarial" da França", disse.
Só podem votar para as eleições presidenciais em França os portugueses com nacionalidade francesa, que são cerca de 500 mil.
Destacando o "empenho pessoal" de alguns portugueses no apoio a Ségolène Royal, Gracinda Maranhão lamentou "o apoio insuficiente" do PSF.
"Nesta campanha, não houve solicitação aos militantes socialistas como houve no passado, que ajudaram na distribuição de panfletos e informação", referiu, acrescentando que o programa eleitoral de Ségolène Royal também não chegou a todo o eleitorado.
"Se esse apoio tivesse sido pedido aos militantes portugueses, eles ajudariam como aconteceu no passado", realçou.
CMP.
Lusa/Fim
Assinar:
Postagens (Atom)